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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Como chegar à pintura de abstractos

Hoje gostaria de partilhar uma metodologia que terei de levar a cabo para desenvolver o último trabalho de pintura a ser realizado, este ano, na Sociedade Nacional de Belas Artes.
  • O trabalho consiste, à partida, na escolha de um fragmento arquitectónico (sempre a partir de uma fotografia original). Para exemplificação escolhi a foto 1 que tirei em Santorini.

Santorini, 2009
  • Agora será preciso seleccionar um sector qualquer da fotografia e ampliá-lo de tal forma que as referências à foto original sejam perdidas. Optei por seleccionar o fragmento da fig.2. Consegui, assim, a base de um trabalho.

Fig. 2 - fragmento resultante da selecção de um sector da fig. 1.

  • A partir desta base poderemos fazer o que quisermos ao nível da cor (mantê-las, alterá-las...), da rotação do trabalho (não é importante porque depois do trabalho concluído poderemos apresentar a tela na posição que desejarmos)...
  • Resolvi continuar a brincar um pouco mais e, do fragmento escolhido, optei por um sector ainda menor. O resultado foi o da fig. 3.
  • Neste caso (e só para uma demonstração ao nível deste blog) procedi a uma rotação da imagem de forma a desestruturar ainda mais qualquer ligação à foto original.

Fig 3 - fragmento abstracto resultante da fig. 1

Achei a ideia muito interessante e passível de ser aproveitada múltiplas vezes. Fiz vários estudos, alguns da casa Batlló (Barcelona) que deu resultados surpreendentes.

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