Quero utilizar capacidades como a liberdade, a criatividade, a imaginação ou a espontaneidade. Desejo, por exemplo, partir para uma tela sem nenhuma ideia pré-concebida sobre o produto que irá resultar e ir, gradualmente, construindo o trabalho, seguindo em frente, recuando, numa palavra: ajustando o caminho, tendo em vista que “o caminho faz-se caminhando”.
Foi assim que nasceu o quadro que apresento (a imagem está um pouco afastada da realidade porque o trabalho já se encontra emoldurado e não consegui eliminar o problema dos reflexos; tentei colocá-lo em diferentes posições para minimizar a questão. Resolvi apresentar a imagem mesmo assim).
- Comecei por elaborar três áreas com manchas de cor e sem contorno entre elas.
- Seguidamente trabalhei com pincel, mesclando as tintas. Não gostei do efeito.
- Optei (com o acrílico ainda húmido) por prosseguir à espátula, mesclando as tintas, trabalhando do claro para o escuro e vice-versa, de forma a colocar fragmentos de cada cor na sua vizinha.
- Depois de alguns acertos, de alguns avanços e recuos parei. Afastei-me do cavalete, ponderei as manchas obtidas, fiz pequenas correcções e o trabalho surgiu.
Alcida Maria, 2009
Acrílico sobre papel; 54cm x 44 cm
Corrida de motos
Acho a criatividade o caminho certo para todos que executam qualquer tipo de trabalho,aqueles que não sabem senão copiar, nunca saberão a alegria e a satisfação de ir de cor em cor, quase sem desenho e de repente ver aparecer uma obra de arte, com história e nome, detesto ver quadros sem titulo, isto diz tudo do artista, desculpem lá, mas a cabeça serve para ser utilizada, para visualizar-mos tudo antes da sua realização, para criar, desenvolver ideias, ligando temas e cores, e principalmente sonhar, sim porque o somho faz parte da vida. Acho que agora estás no caminho certo, um grande beijo e desculpa de não ser tão boa na escrita como tu, o meu forte são contas.
ResponderEliminarÈ verdade com esta lenga lenga não dei nome ao quadro cá para mim seria as cores do sonho
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