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sábado, 11 de julho de 2009

Despedida (provisória)


Embora faltando ainda um último tópico sobre os pós-impressionistas e, desta feita, uma breve referencia a Cézanne, atrevo-me a deixar interrompida a sequência da breve passagem pela História de Arte (que retomarei em finais de Agosto) para dar conta de uma série de informações, a saber:

  • Está a decorrer no parque D. Carlos da cidade de Caldas da Rainha durante os dos dias 11 e 12 de Julho, uma exposição que envolve artistas (pintores, escultores, ceramistas, artes florais, bordados das Caldas, fotografia) da CULTARTIS e onde também eu estou representada com três obras. A exposição possui uma parte fixa, na “Casa dos Barcos” e outra móvel, onde os artistas participantes apresentam os seus trabalhos ao longo dos caminhos que ladeiam o lago daquele parque.

Imagem do parque D. Carlos em Caldas da Rainha

  • Sobre a minha prole de gatos há que dizer o seguinte: eles estão com três semanas de existência. Mamam bem, começam a comer papas em ordem a obter autonomia alimentar para que os seus novos donos os possam acolher melhor. Estão mais crescidos, já se deslocam sobre as 4 patas (e não por arrastamento como até há bem pouco tempo). Há um problema, no entanto: de tanto lamber os seus “meninos” a Nina, que como qualquer gato tem a língua áspera, feriu os bichinhos nas partes genitais. O gatinho está em pior estado e está a levar pomada cicatrizante. Sangra ligeiramente. Tive de separá-los. Espero que tudo corra pelo melhor. Os bicharocos estão uns amores, conhecem a minha voz e, quando me ouvem, começam com aquele miado de gato bebé e caminham na minha direcção. Amo-os. É pena que eu já tenha 5 gatos dentro de casa e a Boneca (a mãe dos gatinhos) que, vivendo no quintal da minha vivenda, é por mim alimentada. Estou desolada por ter de dar estes pequenos seres.


  • Estou de partida para Brasília. Despeço-me de todos os que me acompanham neste blog, desejando-lhes toda a felicidade que consigam conquistar. Estarei de volta em finais de Julho, mas a seguir irei até ao Baleal, em férias e lá, não tenho net para trabalhar no blog. É por isso que só para finais de Agosto poderei estar de volta.

Brasília

Sejam felizes. Beijos.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Pós-impressionismo ( parte 8)

Gauguin
(1848-1903)
lançou as bases para a autonomia da forma e da cor desenvolvidas pelas vanguardas do século xx . Reuniu à sua volta um grupo de pintores, conhecido como a Escola de Pont-Aven, que exploraram novos conceitos na pintura e desenvolveram o “Sintetismo”, que se concretizou no tratamento de amplas zonas de cores vivas, demarcadas umas das outras pela técnica do Cloisonismo”,(cores em camadas planas delimitadas por linhas negras ). As obras de Gauguin revelavam uma severa ausência de relevo, e o espaço era definido de baixo para cima em planos simplificados (em camadas, do plano anterior para o plano posterior).

Título da obra:
Portrait de l'artiste au Christ jaune; Data: 1891; Dimensões:30 cm x 46 cm; Técnica: óleo sobre tela; Local: Museu d’Orsay, Paris

Título da obra: Tahitian Women (On the Beach); Data: 1891; Dimensões: 69 cm × 91 cm; Técnica: óleo sobre tela; Local: Museu d’Orsay, Paris

Link: http://www.abcgallery.com/G/gauguin/gauguin.html

http://www.youtube.com/watch?v=su32RX4fihE

Bibliografia

http://209.85.229.132/search?q=cache:zP2VU1ZcOk4J:namoraprojectos.pbworks.com/f/pós-impressionismo_Helenamadureira.pps+Os+pós+impressionistas:+Gauguin,+Van+Gogh,+Cezanne&cd=16&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Pós-impressionismo (parte 7)

O termo pós-impressionismo designa um grupo de artistas que, formados no seio do Impressionismo, reagiram contra este movimento. Separaram definitivamente a pintura da representação mimética da natureza acentuando-a nos seus valores específicos – a cor a e a bidimensionalidade. A arte já não servia para materializar impressões, mas era antes a expressão de sentimentos, energias e tensões. A pintura devia recorrer á acentuação da forma e à vibração intensa e dramática da cor, de modo a traduzir as tensões e os sentimentos inerentes à própria vida

Van Gogh (1853-1890) foi o pintor da angústia da vida, da genialidade e da loucura. Definiu uma pintura cujas referências foram fundamentais para a formulação do Expressionismo. O valor simbólico que conferiu à cor, a técnica energética do empastelamento das tintas, o valor autónomo da linha e a vibração que agita os volumes e o espaço traduziram-se numa obra carregada de emoção, angústia e subjectividade.

Título da obra: L’église de Auvers-sur-Oise; Data: 1890; Dimensão: 94 cm x74 cm; Técnica: óleo sobre tela; Local: Museu d’Orsay

Título da obra: Starry night; Data: 1889; Dimensões:73 cmx 92 cm; Técnica: óleo sobre tela; Local: Museu de Arte Moderna de Nova Iorque

Link: http://www.abcgallery.com/V/vangogh/vangogh.html

http://www.youtube.com/watch?v=XemweIAvi8Q

Fonte:

http://209.85.229.132/search?q=cache:zP2VU1ZcOk4J:namoraprojectos.pbworks.com/f/pós-impressionismo_Helenamadureira.pps+Os+pós+impressionistas:+Gauguin,+Van+Gogh,+Cezanne&cd=16&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt


Perguntas de História de Arte

Questão 5

Responda à questão formulada e, depois disso, confira a resposta abrindo o espaço do comentário.

Algumas das características do naturalismo, tendência artística prevalecente na Europa na segunda metade do século XIX são:

A. composições geometricamente complexas e desorganizadas com cores aplicadas a cheio, ou seja, planas e sem sombreados ou outros efeitos.

B. acentuado contraste de claro-escuro como recurso que visava intensificar a sensação de profundidade.

C. pintura livre, serena, cheia de transparências, com expressividade e intensidade dramática.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Perguntas de História de Arte

Questão 4

Responda à questão formulada e, depois disso, confira a resposta abrindo o espaço do comentário.

"O Grupo do Leão", óleo sobre tela de Columbano Bordalo Pinheiro, 200x380cm, Museu do Chiado, Lisboa

A que se dava o nome de “Grupo do Leão”?

A. a um grupo de pintores pós-impressionistas português.

B. a um grupo de artistas plásticos que se reunia na cervejaria Leão de Ouro.

C. a um grupo de pintores que lutava por impor correntes artísticas modernas em Portugal.

domingo, 5 de julho de 2009

A 1.ª e a 2.ª Gerações de naturalistas: Columbano Bordalo Pinheiro(parte6)

Nasceu em Lisboa, em 21 de Novembro de 1857; morreu na mesma cidade em 6 de Novembro de 1929.

Filho do pintor, escultor e gravador Manuel Maria Bordalo Pinheiro, estudou na Academia de Belas-Artes de Lisboa, onde cursou desde os 14 anos de idade desenho e pintura histórica. Na Academia foi discípulo do escultor Simões de Almeida e do mestre Ângelo Lupi, tendo feito o curso em quatro anos em vez dos curriculares sete.

Em 1881 partiu para Paris, beneficiando de uma bolsa de estudo, custeada secretamente por D. Fernando de Saxe-Coburgo, viúvo de D. Maria II, amigo do pai. Foi para França, acompanhado da irmã mais velha, tendo aprendido com Manet, Degas, Deschamps entre outros. Em 1882 apresentou no «Salon de Paris» o quadro «Soirée chez Lui» que foi bem recebido pela crítica, e que está actualmente exposto no Museu de Arte Contemporânea de Lisboa com o título «Concerto de Amadores».

Concerto de Amadores, Columbano Bordalo Pinheiro, 1882

Este quadro foi exposto em Lisboa, na Promotora, em 1883, após o seu regresso a Portugal, não tendo sido muito bem recebido pela crítica. Junta-se aos artistas do «Grupo do Leão», nome de uma cervejaria de Lisboa, que retratou num quadro que será um dos seus mais conhecidos. O grupo era formado por jovens artistas empenhados numa reforma estética

Foi no domínio da pintura de decoração e nos retratos que se celebrizou, sendo dele as pinturas da sala de recepção do Palácio de Belém, os painéis dos «Passos Perdidos» da Assembleia da República e do tecto do Teatro Nacional. Os retratados, intelectuais sobretudo, incluem Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Eça de Queirós, Teófilo Braga, mas um sobressai: o de Antero de Quental, pintado em 1889.

Em 1901 tornou-se professor de pintura histórica da Academia de Belas-Artes de Lisboa, depois de ter sido preterido no concurso de 1897. Em 1911, foi nomeado pelo novo regime republicano para primeiro director do recém criado Museu de Arte Contemporânea onde se manteve até à reforma.

Era, segundo Diogo de Macedo: «misantropo, fechado em si, dado a análises exaustivas, a dissecações cruéis, teve apenas um grande amor - a pintura».

Auto-retrato Columbano Bordalo Pinheiro,

data desconhecida

óleo sobre tela 92 × 69 cm

Museu do Chiado

Vídeos:

Link: http://www.youtube.com/watch?v=ctAIaussHSE&NR=1

Link: http://www.youtube.com/watch?v=ctAIaussHSE


Fonte:

http://www.arqnet.pt/portal/biografias/columbano.html


sábado, 4 de julho de 2009

A 1.ª e a 2.ª Geração de Naturalistas: José Malhoa (parte 5)

José Malhoa nasceu em Caldas da Raínha, Portugal, em 1855, e faleceu em Figueiró dos Vinhos em 1933.

Vivendo em Portugal, a grande porta de entrada para o mar Mediterrâneo, se desejasse, encontraria todas as facilidades para visitar os grandes centros de cultura da Europa, especialmente Espanha, França e Itália. Entretanto, numa curiosa e intrigante opção, Malhoa nunca saiu de sua terra natal. Toda a sua aprendizagem, experiências e obra foram desenvolvidas à volta de Lisboa, cidade onde passou a maior parte da vida.

Fazendo parte de uma roda de pintores conhecida como "Grupo do Leão", por se reunirem na cervejaria do mesmo nome, a sua pintura, todavia, conseguiu tomar rumo próprio.

Malhoa viveu numa época em que, as novas tintas, fornecidas em bisnagas, permitiam ao artista deslocar-se do estúdio para o campo. Não mais era necessário, como antigamente, que os pintores fizessem esboços em papel para mais tarde, dentro do estúdio, reproduzi-los na tela, valendo-se da memória para o desenvolvimento das cores. Agora, o artista podia pintar a natureza diante dela, fixando na tela a impressão do momento.

As suas primeiras telas lembravam um romantismo já quase superado na época mas, ao fixar novos rumos e conceitos, mudou de tal forma a orientação que a sua arte pode remetê-lo para um pós-impressionismo. Pintando todos os géneros e não desprezando a comodidade do estúdio, preferia, no entanto, transportar o seu material para o exterior e, deste modo, destacou-se no género paisagístico.

Malhoa, já foi dito, nunca saiu de Portugal, mas as suas telas percorreram o mundo, estando representadas nos mais cotados Salões de sua época, recebendo vários prémios. Em Portugal chegou a ser o presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes.

Figuram, entre suas obras importantes Outono, Seara invadida, Beira-mar, As Pupilas do Senhor Reitor, Descobrimento do Brasil, Bêbados, Fado, O Emigrante, etc. .

Malhoa – Desalento – inacabado


Link: http://www.youtube.com/watch?v=9PkQXfRVDFQ

Link: http://painting.multiply.com/photos/album/119/119#7


José Malhoa «Praia das Maçãs (À beira-mar)», 1918

(óleo sobre madeira)

- Museu do Chiado -

Fonte:

http://www.pitoresco.com.br/portugal/portugal/malhoa/malhoa.htm

sexta-feira, 3 de julho de 2009

A 1.ª e a 2.ª Geração de Naturalistas: Henrique Pousão (parte 4)

Henrique César de Araújo Pousão ( Vila Viçosa, 1 de Janeiro de 1859 – Vila Viçosa, 20 de Março de 1884), foi um pintor português pertencente a 1 ª geração naturalista. Faleceu, com apenas 25 anos, de tuberculose.

Foi o mais inovador pintor português da sua geração, reflectindo, na sua obra naturalista, influências de pintores impressionistas, como Pissarro e Manet. Realizou também paisagens que ultrapassam as preocupações estéticas da pintura do seu tempo. Natural de Vila Viçosa, Henrique Pousão faz-se pintor na Academia Portuense de Belas Artes.

Bolseiro do Estado, parte para Paris, em 1880. Por razões de saúde, troca a França por Itália: em Nápoles, Capri e Anacapri, executa algumas das suas melhores pinturas, em Roma é sócio dos Círculo dos Artistas e frequenta sessões nocturnas de Modelo Vivo.

Considerado um dos maiores da Pintura portuguesa da segunda metade do século XIX, Henrique Pousão desenvolveu toda a sua produção artística em fase de formação. A sua pintura é marcada pelos lugares por que passa. Em França, revela já a originalidade que, mais tarde, marca a sua obra: um entendimento da luz e da cor, traduzido nas representações das margens do Sena, dos bosques sombrios dos arredores de Paris e em aspectos da aldeia de St. Sauves.

Em Roma, embora adira ao gosto académico, afasta-se do registo mimético e narrativo do naturalismo: num numeroso conjunto de pequenas tábuas, pinta ruas, caminhos, pátios, casas, trechos de paisagens, expressa as formas em grandes massas de cor, em jogos de claro-escuro e de luz-sombra. Em algumas obras, as composições assumem formas sintetizadas - próximas de uma expressão abstracta -, caso de excepção na pintura portuguesa da época.

Henrique Pousão é o pintor da primeira geração naturalista mais bem representado na colecção do Museu: quer pelo vasto conjunto de peças, quer pela sua qualidade pictórica. Através da sua obra, é possível traçar o antes e o depois do naturalismo.

Henrique Pousão (1859-1884)

Cecília (1882)

Museu Nacional Soares dos Reis, Porto


Link. http://www.youtube.com/watch?v=BwTagEXdn2o


Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_Pousão

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Perguntas de História de Arte

Questão3

Responda à questão formulada e, depois disso, confira a resposta abrindo o espaço do comentário.

Qual é a particularidade anatómica da Grande Odalisca de Jean-Dominique Ingres:

A. ela possui três vértebras a mais?

B. é uma forma semi-humana, semi-peixe?

C. o seu rosto é o da Rainha de Nápoles irmã de Napoleão?


Fonte: Thomisse, D., Ludwig, Q., Histoire de l’art, QCM Illustré, Nouvelle Edition, Eyrolles Pratique, Paris, 2008

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Perguntas de História de Arte

Questão 2

Responda à questão formulada e, depois disso, confira a resposta abrindo o espaço do comentário.

De onde provém o nome impressionismo?

A. de uma marinha intitulada Impressão Sol nascente?

B. este nome foi proposto por Van Gogh numa carta ao seu irmão Théo?

C. do termo imprecisão?


Fonte: Thomisse, D., Ludwig, Q., Histoire de l’art, QCM Illustré, Nouvelle Edition, Eyrolles Pratique, Paris, 2008

Perguntas de História de Arte

Questão 1

Responda à questão formulada e, depois disso, confira a resposta abrindo o espaço do comentário.

O neo-impressionismo distingue-se do impressionismo por:

A. a sistematização da técnica do impressionismo?

B. um salto cronológico de meio século?

C. a passagem para a abstracção?

Fonte: Thomisse, D., Ludwig, Q., Histoire de l’art, QCM Illustré, Nouvelle Edition, Eyrolles Pratique, Paris, 2008